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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Gartner aponta para predominância do Android do Google como sistema operacional dominante em 2017, com tablets como principais computadores pessoais de escolha do consumidor


Sistema operacional da Microsoft, Windows vai perder liderança para Android do Google Foto: Lucas Jackson / Reuters
Sistema operacional da Microsoft, Windows vai perder liderança para Android do Google
Foto: Lucas Jackson / Reuters
A Microsoft corre o risco de se tornar uma companhia irrelevante no setor de tecnologia daqui a quatro anos, aponta um estudo do Gartner divulgado na quinta-feira. A única saída, segundo o relatório, seria ganhar mercado com tablets e smartphones, uma vez que o segmento de PCs está em franco declínio.

A pesquisa indica que cada vez mais as pessoas usarão os tablets como seu principal computador pessoal, e também que os aparelhos Android - sistema operacional móvel do Google - vão superar os equipamento Windows - móveis, desktops e notebooks - até 2017.

Vencer no segmento de tablets e telefones é critico para que (a Microsoft) permaneça relevante
Carolina Milanesianalista do Gartner

A venda de equipamentos com sistemas da Microsoft, daqui a quatro anos, será quase equivalente, em percentual, à de iPhones e iPads da Apple - algo que não corre desde os anos 1980, quando as hoje gigantes inauguraram o mercado de computação pessoal.

A partir de 2015, segundo o Gartner, a comercialização de tablets e smartphones vai superar a de computadores pessoais desktop e notebooks. Assim, o Android e o iOS, sistema operacional móvel da Apple, tornam-se os principais SOs do mercado. O Android, por exemplo, estará em mais de um bilhão de dispositivos já em 2014.

Ultraportáteis como o Surface Pro, com OS de desktop, seguram segmento de notebooks e PCs Foto: Divulgação
Ultraportáteis como o Surface Pro, com OS de desktop, seguram segmento de notebooks e PCs
Foto: Divulgação
"Vencer no segmento de tablets e telefones é critico para que (a Microsoft) permaneça relevante", avalia a analista Carolina Milanesi, do Gartner. O estudo reforça que a tendência é que aparelhos ultraportáteis como o Surface Pro e ultrabooks finos e leves ganhem espaço nos próximos anos, à medida que os usuários buscam mais mobilidade.

Mais que hardware, uso
Carolina reforça que a mudança do hardware vai além dos equipamentos e perpassa a questão do software também. "O que acontece quando o Office não for a melhor forma de ser produtivo no trabalho?", aponta. O Office corresponde a quase metade do lucro com licenças em cada PC vendido com o Windows.

 Foto: Mike Blake / Reuters  
Foto: Mike Blake / Reuters
A analista ainda destaca a questão da integração de dispositivos. "O Android vai chegar a volumes três vezes maiores que o Windows. Do ponto de vista do consumidor, a questão passa a ser: que programa você quer usar para ter o mais alcance entre seus dispositivos?", aponta.

Outro ponto crucial em relação aos rumos da tecnologia é em relação ao tipo de mudança que a escolha de um ou outro aparelho pessoal de computação representa. "Muita gente acha que essa mudança é a mesma de quando as pessoas saíram de desktops para laptops. Mas isso está errado. O laptop era mais móvel do que o desktop, mas com o tablet ou o smartphone há maior adesão à nuvem para compartilhamento de arquivos e para acesso a conteúdos", comenta.

"Além disso, é mais desenvolvida em direção ao consumo de conteúdo do que à produção. Todos esses fatores farão o consumidor olhar para o sistema operacional e para o que os aplicativos lhe oferecem", continua Carolina. Ela ainda destaca que em mercados emergentes, isso já acontece, pois quem está para adquirir o primeiro eletrônico do gênero não opta por um PC, mas por um tablet.
 
Fonte: Terra.com.br

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